Perícia Oficial realiza reprodução simulada de homicídio qualificado ocorrido na zona rural de Paraíso do Tocantins no ano de 2019

09/04/2022 21/04/2022 09:07 535 visualizações

Da Ascom

A Perícia Oficial do Tocantins e equipe da 6ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (6ª DEIC) realizaram nessa sexta-feira, 8, na zona rural de Paraíso do Tocantins, a reprodução simulada de um crime de homicídio e ocultação de cadáver que vitimou Rogério Gomes Luvizotto, de 41 anos. Vale ressaltar que a reprodução simulada é um tipo de perícia que é realizada por Perito Oficial, cabendo exclusivamente ao Perito a atribuição e a responsabilidade pelo procedimento que geralmente é acompanhado pela autoridade policial a qual cabe proceder os meios para realização das encenações.

A ação no local acompanhada por equipe da 6ª DEIC e foi coordenada por uma equipe de Perícia do Núcleo de Criminalística da cidade de Paraíso do Tocantins.

Luvizotto desapareceu em novembro de 2019 e em janeiro de 2020,  um corpo que supostamente seria da vítima, foi encontrado as margens de uma estrada vicinal na zona rural da cidade de Monte Santo-TO, já em estado esquelético. No último dia 1º, dois homens suspeitos de serem os autores do crime foram presos pela Polícia Civil. A confirmação ainda depende da realização de perícia de exame de DNA do cadáver.

Os trabalhos periciais tiveram início às 10h, após realização de entrevistas individuais com os envolvidos, onde foi planejado o roteiro da reprodução simulada, visando reconstruir os fatos criminosos.

Em seguida, a equipe da Perícia foi até o local, situado a cerca de 10 km de Paraíso, na rodovia que liga a cidade ao município de Monte Santo, onde funcionava o restaurante onde a vítima trabalhava e foi morta. A reprodução simulada teve a finalidade de confrontar as versões apresentadas pelos supostos autores do crime com as provas colhidas durante a investigação e os laudos que acompanham o inquérito policial.

Histórico do caso

Durante cerca de 5h, os dois suspeitos apontados como os autores do crime, e que aceitaram participar da reprodução, forneceram detalhes de como os fatos ocorreram, os quais resultaram na morte da vítima. Conforme relato dos acusados, inicialmente, a vítimas foi atingida no próprio restaurante por um golpe de barra de ferro na cabeça.

Após isso, já inconsciente, Rogério Luvizotto foi colocado na caçamba de uma camionete e levado até um local, a cerca de 10km do restaurante onde teve o corpo desovado. No local da desova, a vítima teve a cabeça esmagada por pedradas efetuadas pelos autores, fato este que culminou em sua morte, já que ao ser transportada para o local, a vítima se contorcia de dor e clamava por ajuda.