Peritas Oficiais do TO participam de reunião de planejamento para a criação da rede brasileira de DVI e da II Conferência Internacional de Identificação de vítimas de desastres

11/11/2023 04/12/2023 13:32 263 visualizações

Da Ascom

As Peritas Oficiais do Tocantins, Milene Mendonça de Souza Magalhães e Georgiana Ramos participaram  nos dias 07  e  08 deste mês, de dois importantes eventos para a Classe. Trata-se uma reunião de planejamento  inicial e discussão  de uma rede brasileira em DVI  e da II Conferência Internacional de Identificação de vítimas de desastres (DVI), respectivamente, organizados pela Polícia Federal na sede do Instituto Nacional de Criminalística em Brasília. 

A Conferência  contou com a presença de representantes da Interpol de vários países e peritos criminais federais e estaduais. Na oportunidade, foram ministrados palestras importantes como o desenvolvimento, organização e doutrina da área DVI no Brasil,  o papel da Interpol na resposta aos desastres ao redor do mundo, preparação e resposta aos desastres no Brasil, grupo de trabalho em DVI e a resposta a vários eventos catastróficos  em outros países. 

A Superintendente da polícia científica em substituição Milene Mendonça de Souza Magalhães avaliou que "a Polícia Científica tem papel fundamental  para dar dignidade as pessoas falecidas e respostas definitivas aos familiares de pessoas em situação de desastre. A  criação de uma rede entre as perícias estaduais e federal aumentará ainda mais essa capacidade de respostas", ressaltou Milene. 

Já a Perita Oficial Georgiana Ramos destacou a  excelente iniciativa e organização do evento, o qual apresentou as experiências em outros países como Austrália e Nova Zelândia,  além do  debate durante a reunião sobre  a importância da necessidade de previsão de recursos humanos e materiais, de planos de contingência, protocolos DVI, capacitação e treinamento dos órgãos envolvidos no atendimento às vítimas de catástrofes. 

Segundo a Perita, “foi discutido sobre a necessidade de formar uma rede de cooperação entre as polícias científicas dos Estados e federal, visando cooperação interinstitucional, previsão de recursos humanos e materiais, planos de contingência, protocolos DVI, capacitação e treinamento, a fim de reduzir custos, aumentar a capacidade de atuação e resposta a sociedade. Essa interdependência e o intercâmbio de recursos e atividades permitem que as instituições atinjam o objetivo que sozinhas não conseguiriam”, afirmou.

Conforme informado pelas Peritas, também fez parte dos debates, a importância  do trabalho da Polícia Científica em situações de desastres e  da implantação do Protocolo de Identificação de Vítimas de Desastres que funciona em 4 fases. A primeira é a perícia de local e a busca e remoção de corpos, na segunda etapa o Instituto de Medicina Legal realiza os exames nas vitimas, a terceira consiste na coleta de informações ante morte com os familiares (preenchimento de fichas com dados das vitimas) e a quarta etapa é o confronto dos dados apresentados pelas famílias e os achados do IML para identificação das vítimas.