Os sindicatos e associações que representam os policiais civis do Tocantins se reuniram na manhã desta quarta-feira (15) para discutir medidas diante da falta de encaminhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) da categoria à Assembleia Legislativa. O grupo cobra do Governo do Estado o mesmo tratamento dado à Educação, cujo plano foi enviado recentemente ao Parlamento.
Durante o encontro, o presidente do Sindicato de Peritos Oficiais do Tocantins (Sindiperito), Sílvio Marinho Jaca, ressaltou a importância da união das entidades.
“A união de todos os representantes de classe da Polícia Civil é importante nesse momento para manter o andamento das pautas que já tratávamos com o governo e trazer os resultados para os policiais civis que aguardam há alguns anos por essas demandas”, destacou Jaca.
Já o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), Ubiratan Rebello, afirmou que o envio do PCCS é um compromisso de governo, e não apenas do governador, pois representa a valorização dos profissionais da segurança pública.
“Entendemos e achamos justa a valorização dos professores. Porém, os projetos de outras categorias, que estavam igualmente alinhados — inclusive para serem enviados juntos —, não foram encaminhados”, afirmou.
Os representantes das entidades também se reuniram com o deputado estadual Moisemar Marinho (Republicanos), que faz parte da categoria. Eles solicitaram a intervenção do parlamentar junto ao governador Laurez Moreira para que o projeto seja enviado com urgência à Assembleia Legislativa.
Moisemar se comprometeu a buscar um diálogo direto com o governador para tratar do tema.
Ao final do encontro, as entidades decidiram manter o estado de alerta geral e anunciaram uma mobilização na próxima segunda-feira (20), em Palmas, com a presença de policiais civis de todas as regiões do Estado. O objetivo é demonstrar insatisfação com o governo, que encaminhou apenas o PCCS da Educação, deixando de lado as demais categorias.
Presenças
Participaram da reunião representantes do Sinpol-TO, Sindiperito, Sindepol, Feipol-Con, Feapol, Agepol-TO, Aepto, Aaneto, além da Nova Central Sindical (NCST) e da Confederação Brasileira de Policiais Civis (Cobrapol).