Representantes classistas das polícias Civil, Penal, Científica e dos Agentes de Segurança Socioeducativo desaprovam posicionamento do Governo acerca da Reforma da Previdência

24/03/2023 30/03/2023 18:04 627 visualizações

Entidades sindicais das forças de Segurança Pública do Estado do Tocantins (Policia Penal, Polícia Científica, Policia Civil e Agentes de Segurança Socioeducativo) de forma conjunta, por meio de seus representantes, participaram, nesta sexta-feira, 24, de reunião com o Procurador Geral do Estado e presidente do Conselho de Administração do IGEPREV, Kledson de Moura Lima, onde debateram sobre a Reforma da Previdência dos servidores policiais.

A reforma previdenciária vem sendo elaborada pelo Governo do Estado e as forças de segurança querem adequações para que a classe não sofra prejuízos após sua aprovação.

Na reunião que ocorreu na sede do IGEPREV, as categorias mencionadas tiveram a intenção de contrapor o que fora apresentado pelo Governo do Estado que não atendiam às necessidades da classe. O que, aparentemente, na avaliação das entidades representativas, ‘não foi levado em consideração pelo presidente do Conselho de Administração, que apenas utilizou de discurso e palavras genéricas’. ‘Sem estabelecer critérios em relação à especificidade dada a estas categorias pela própria Emenda Constitucional (EC- 103 de 12 de novembro de 2019), que remete a aposentadoria nos moldes da Lei complementar 51 de 20 de dezembro de 1985’.

Para as entidades classistas, ‘diante da tentativa de eleger comparações não pertinentes aos parâmetros adotados e já estabelecidos em outras reformas estaduais em relação à aposentadoria para atividades estritamente policiais, concluímos que a reunião não apresentou realmente um diálogo técnico e que de fato assimilasse as demandas pontuadas na reunião pelas categorias’.

Nesse sentido, os representantes das forças de segurança irão realizar novas reuniões com a finalidade de solucionar os impasses que poderão prejudicar os servidores policiais, visto que a atual reforma sequer considera as especificidades das carreiras em questão.