SINDIPERITO REITERA POSICIONAMENTO DIANTE DE POSSÍVEL PARALIZAÇÃO DOS POLICIAIS CIVIS

20/02/2015 21/02/2020 10:58 986 visualizações

Diante da divulgação do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) sobre a possibilidade de paralização da categoria no período de carnaval, o Sindicato de Peritos Oficiais do Estado do Tocantins – Sindiperito, vem reiterar seu posicionamento, e afirmar que a Polícia Científica não participará de movimentações de paralização ou greve e continuará exercendo seu trabalho normalmente.

Sobre os reajustes, com percentuais acima de 100%, concedidos às diversas categorias de servidores no ano de 2014, de forma irresponsável pelo governo anterior, o Sindiperito lembra que:

1. Na época das concessões, o estado não possuía condições financeiras para cumprir com tal medida no exercício 2014, pois já havia negociado inclusive a postergação das progressões a diversas categorias de servidores – em média 5% – para janeiro de 2015 e o retroativo parcelado em 6 vezes também a partir de janeiro.
2. Desde 2008, a cada quadrimestre o governo do estado do Tocantins tem demitido e recontratado os servidores comissionados para a manutenção da CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária) do Ministério da Previdência Social, tendo em vista que a inexistência do CRP impede os repasses financeiro do Governo Federal ao Estado do Tocantins. Desta forma, o governo vem continuamente realizando manobras administrativas, para que fosse possível as emissões das folhas de pagamento dentro dos limites de comprometimento estabelecido por lei, obedecendo o limite prudencial de 46,55% da receita e permitindo a renovação da CRP.

Dessa forma, os reajustes concedidos em 2014 mostravam-se inviáveis, lesando ainda mais o orçamento do estado, e uma possível paralização ou greve trará prejuízos a sociedade como um todo, que necessita do trabalho da Polícia Civil para manutenção da segurança e da ordem pública.

Segundo o presidente do Sindiperito, Gledston Vaz Vespúcio, “a Polícia Científica espera a abertura de uma negociação justa pelo Governo, que realmente inclua todas as categorias da Polícia Civil, e que os reajustes oferecidos aos servidores sejam equacionados e não comprometam os investimentos e a manutenção do Estado do Tocantins”.